Como será o mercado imobiliário em 2022? Vai ser bom para quem quer vender? É um ano indicado para investir? Será finalmente o momento para sair do aluguel e ter a sua casa própria?
A pandemia, mudanças de governo, avanços tecnológicos e variações na economia deixaram o seu impacto no mercado imobiliário que ainda refletirão por algum tempo. Mas entender efetivamente como isso tudo afeta o mercado à sua volta, nem sempre é fácil. Fizemos o dever de casa para você e selecionamos as tendências mais relevantes para o ano que acabou de começar.
O mercado continua favorável para quem quer vender
Seguindo a lei da oferta e procura, o mercado ainda está favorecendo os vendedores. Temos menos casas à disposição e as que estão, vendem rápido, já que tem muita gente interessada em comprar.
Se você está no time dos compradores, uma boa maneira de avaliar o mercado é o número de dias que uma casa fica no mercado. As casas têm ficado à venda por uma média de 49 dias, quando o tempo médio desse período (inverno) é de 85 a 100 dias.
Os preços continuarão subindo e batendo recordes, porém a taxa de crescimento deve ser menor que em 2021. (Fingers crossed!🤞🏽)
Os juros vão subir
Espera-se que o Federal Reserve aumente as taxas de juros algumas vezes em 2022, o que significa que as taxas de hipoteca provavelmente aumentarão. A previsão é que uma taxa de hipoteca fixa de 30 anos chegará a 3,60% até o final de 2022, em comparação com uma média de 3,30% agora.
Alguns especialistas acreditam que o “lado positivo” das taxas de hipoteca mais altas, para compradores, é que menos compradores de investimento estarão no mercado, porque há menos dinheiro a ser ganho, o que pode ajudar quem quer comprar uma casa para morar.
O digital está cada vez mais presente
Sem dúvida, você já ouviu falar de serviços imobiliários online que permitem navegar entre as opções de casas disponíveis ou mesmo listar a sua casa à venda online. Existem empresas que compram a sua casa para revenda (iBuyers), outras que funcionam como um agente imobiliário virtual, outras apenas como vitrine. Mas a verdade é que essa é uma tendência que veio para ficar.
Mesmo nas vendas mais conservadoras, em que tudo é feito presencialmente, ainda temos a tecnologia digital envolvida no manuseio e autenticação de documentos e em toda a comunicação envolvida.
Se você quer vender ou comprar, conhecer as opções, aprender a usar as ferramentas e tirar o melhor delas é fundamental. E entenda que na maioria das vezes esses serviços vão te auxiliar, mas não substituem a experiência e o conhecimento de um bom corretor imobiliário.
Veja os Erros Mais Comuns de quem vai comprar uma casa nos EUA
A compra de casas por latinos ganhará força
Entre 2010 e 2019, os latinos foram responsáveis por mais da metade do crescimento geral da casa própria nos EUA e mais de 40% do crescimento da formação de famílias. Considerando que estão chegando na idade de comprar casa, os latinos, serão fundamentais para o crescimento do mercado imobiliário nas próximas décadas.
Cerca de 53% dos locatários latinos planejam sair do aluguel nos próximos 5 anos. Essa tendência é ainda mais pronunciada entre os latinos proprietários de empresas (67%) e latinos que atualmente vivem em famílias multigeracionais (52%).
E indo mais longe a contribuição só cresce, a pesquisa projeta que nos próximos 20 anos, 70% do crescimento da casa própria virá da comunidade LatinX e todo o crescimento da casa própria virá de famílias não brancas.
Saiba mais em LATINX POWER: os latinos e o mercado imobiliário nos EUA
Millennials podem esquentar mercados menos aquecidos
Inicialmente, a previsão, em um passado não muito distante, era de que os millennials seriam os responsáveis pelo “fim” dos subúrbios. O desinteresse dessa geração em locais distantes dos grandes centros parecia bem estabelecido, porém à medida que foram envelhecendo e constituindo famílias, os millennials começaram a considerar essa opção com mais atenção.
A pandemia, claro, acelerou essa tendência. A necessidade de ficar em casa e fazer tudo em casa, acabou criando um novo hábito e hoje a busca é por mais espaço. As pessoas precisam de espaço para trabalhar, estudar, fazer exercícios, cozinhar e o que mais for possível.
Com a flexibilidade obtida com os crescentes trabalhos remotos os compradores podem aumentar o alcance das buscas, ir para bairros mais distantes ou até mesmo mudar de cidade em busca de preços mais competitivos.
Tendências do Seguro Residencial para 2022
- Com todos os efeitos da pandemia, parada de indústrias, aumento da demanda por construções e renovações, naquele mesmo efeito de oferta e procura, os materiais de construção tiveram um aumento considerável. Com isso os valores de substituição e reparo também subiram. O que pode fazer com que o valor de cobertura que você comprou para sua casa pode ser insuficiente. Revise agora o seu seguro residencial e considere uma cobertura com custos de substituição garantida.
- Outra cobertura que pode se tornar insuficiente é a de bens pessoais, pelo mesmo motivo acima, a inflação jogou vários preços para o alto. Por exemplo, o custo dos móveis de sala de estar, cozinha e sala de jantar aumentou nacionalmente cerca de 14% de novembro de 2020 a novembro de 2021, de acordo com o BLS. Considere também ter cobertura de custo de substituição em sua apólice. Se você atualmente tiver cobertura de valor em dinheiro real, será reembolsado apenas pelo valor (desatualizado) dos itens.
A dica da Breezy Seguros é: revise a sua apólice de seguro e fique atento às suas coberturas. Mantenha a sua seguradora informada sobre qualquer mudança na sua casa e nas suas coisas.