Thanksgiving é um feriado histórico celebrado nos Estados Unidos, que muitos imigrantes e visitantes conhecem apenas através das telas de TV. Assim como o 4 de Julho, o famoso Dia de Ação de Graças faz parte do imaginário coletivo por meio de filmes, séries e livros que destacam suas tradições mais marcantes. Cores de outono, abóboras, peru, cranberries, indígenas e peregrinos, futebol americano e um forte sentimento de gratidão compõem os elementos que tanto vemos retratados no entretenimento.
Mas o que realmente sabemos sobre a história do Thanksgiving? Como ele se tornou um dos feriados mais importantes da cultura americana? Para entrar de cabeça no espírito do Dia de Ação de Graças, vamos explorar as origens desse evento histórico. Continue a leitura!
Quais são as origens do Dia de Ação de Graças?
As celebrações de gratidão por colheitas fartas são muito mais antigas do que o próprio feriado americano. Antes mesmo da colonização européia, diferentes culturas ao redor do mundo realizavam festividades para agradecer pela fartura, como o festival celta de Samhain, que inspirou o Halloween. Já em território americano, os primeiros registros de ações de graças foram feitos por colonizadores espanhóis e franceses no século XVI.
A versão mais popular do Thanksgiving, no entanto, está ligada aos peregrinos ingleses que chegaram à América em 1620 a bordo do Mayflower. Com 102 passageiros a bordo, o navio partiu de Plymouth, Inglaterra, em busca de um novo lar onde pudessem exercer sua fé livremente e prosperar no “Novo Mundo”.
A chegada dos peregrinos à América
Após uma perigosa travessia de 66 dias, o Mayflower atracou na baía de Massachusetts, onde seria fundada a vila de Plymouth. Os colonos enfrentaram desafios extremos ao desembarcar: o rigoroso inverno, a falta de alimentos e doenças contagiosas devastaram a comunidade, reduzindo-a pela metade.
A chegada da primavera trouxe esperança. Foi quando os peregrinos receberam a ajuda de Squanto, um membro da tribo Wampanoag que falava inglês. Ele havia sido levado à Europa como escravo, mas retornou ao seu lar, onde desempenhou um papel crucial na sobrevivência dos peregrinos. Squanto ensinou técnicas de cultivo, pesca e coleta de alimentos e ajudou a formar uma aliança duradoura com os Wampanoag, liderados pelo chefe Massasoit.
A primeira celebração
Em novembro de 1621, após a primeira colheita bem-sucedida, os peregrinos organizaram uma festa para celebrar a fartura e demonstrar gratidão. O governador William Bradford convidou os Wampanoag para se juntar à celebração, e a festa incluiu uma refeição comunitária, competições e muita interação entre colonos e nativos.
Embora o menu original não seja conhecido com precisão, acredita-se que ele tenha incluído aves selvagens, frutos do mar, milho e vegetais da região, mas sem algumas das iguarias típicas de hoje, como torta de abóbora e molho de cranberry. Essa celebração ficou marcada como um raro exemplo de harmonia entre colonos e povos nativos, embora o tratado entre as partes tenha durado apenas 50 anos antes de ser rompido.
O que estava na primeira refeição de Ação de Graças?
Muito se especula sobre o cardápio da primeira celebração de Ação de Graças. O que será que realmente foi servido no banquete de 1621? Como as tradições evoluíram para incluir os pratos que conhecemos hoje?
O ícone do Dia de Ação de Graças
O peru se tornou o símbolo do jantar de Ação de Graças, mas será que ele estava presente na primeira celebração? De acordo com o diário do peregrino Edward Winslow:
“Com a colheita feita, nosso governador enviou quatro homens em caça de aves, para que de uma maneira especial nos alegrássemos juntos, depois de colhermos os frutos de nosso trabalho; eles quatro em um dia mataram tantas aves quanto, com um pouco ajuda ao lado, atendeu a Companhia quase uma semana.”
Apesar de os perus selvagens serem comuns na região, não há evidências concretas de que eles foram as aves consumidas. Outros pássaros, como gansos e patos, também eram opções frequentes na mesa dos colonos.
Frutos do mar
Diferente do jantar moderno, os frutos do mar provavelmente marcaram presença no banquete original. Mexilhões, ostras, lagostas e peixes como robalo eram abundantes e acessíveis em Plymouth. Esses ingredientes formaram parte significativa da dieta dos peregrinos e indígenas na época.
Frutas e vegetais
Como a celebração estava ligada à colheita, vegetais e frutas locais tiveram um papel importante na refeição. Os vegetais típicos incluíam cebola, feijão, espinafre, alface, repolho e cenoura. O milho, o primeiro cultivo bem-sucedido dos peregrinos, foi transformado em mingau ou fubá.
Já as frutas nativas da região, como mirtilos, ameixas, uvas, groselhas e cranberries, adicionavam cor e sabor. Contudo, o famoso molho de cranberry não fazia parte da refeição, já que os peregrinos estavam sem açúcar.
Batatas e tortas
As batatas, que hoje são indispensáveis no jantar de Ação de Graças, não faziam parte da mesa de 1621. Elas ainda não haviam sido introduzidas na América do Norte. A torta de abóbora também não estava no cardápio, embora a abóbora fosse consumida. Sem açúcar e fornos, os peregrinos não tinham como criar as sobremesas que conhecemos hoje.
Preparações especiais
Os pratos do primeiro banquete foram preparados com métodos simples e especiarias nativas. Os peregrinos aprenderam com os Wampanoag a utilizar ervas locais e técnicas de preservação. Esse conhecimento foi crucial para a sobrevivência dos colonos e, claro, para a celebração da fartura.
Hoje, o jantar de Ação de Graças reflete uma mistura de tradições, adaptadas ao longo dos séculos. Conhecer as raízes dessa refeição torna a celebração ainda mais significativa.
Como o Thanksgiving evoluiu para o feriado que conhecemos hoje?
Ao longo dos séculos, o Thanksgiving evoluiu de uma celebração regional para um feriado nacional. Em 1863, no meio da Guerra Civil, Abraham Lincoln declarou oficialmente o Dia de Ação de Graças, estabelecendo-o na última quinta-feira de novembro. Desde então, o feriado se tornou sinônimo de união familiar, gratidão e, claro, uma refeição farta ao redor da mesa.
As tradições, como o desfile da Macy’s, o futebol americano e o famoso perdão presidencial do peru, dão ao feriado um charme único. Mesmo com suas controvérsias históricas, o Thanksgiving continua sendo uma celebração que abraça diferentes culturas e promove o senso de comunidade e acolhimento.
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Feliz Dia de Ação de Graças!